Blog do Rei Negro

Aquele fim de noite, braços colados, brincadeiras, algumas apostas que me direcionavam a ser um bom jogador em tudo, sempre perdia mas gostava do que eu poderia ganhar. Eu, sempre inocente achava que domingo era dia do beijo, mas domingo era dia da cosquinha, as vezes eu ganhei até mais do que uns minutos naquele sofá porque meus dedos às vezes resolviam fazer certo, eu amei esses momentos... Poderiam me chamar de homem porta, eu queria várias despedidas, era o momento que eu achava que ganharia o prêmio da semana, era o ponto que eu precisava pra passar aqueles 7 dias que viriam até aquele momento de um domingo a noite naquela porta... Um dia antes, disputa, onde vamos almoçar? Gostei de ter essa época, aliás um bom tempo vivemos de uma opção mas ganhamos credibilidade e abrimos o leque... Esse é o domingo... Mas não haverá mais domingo, não haverá mais cócegas, não haverá mais sofá, não haverá mais beijos e nem eu na porta na despedida, não haverá eu acordando e esperando

Em alguns momentos, amamos tanto uma pessoa que queremos encaixar ela em um lugar que ela não quer, nisso a gente se engana. Queremos mover o universo a uma sintonia que de sabemos que a pessoa não deseja, mas por mais adulto que somos nos tornamos criança batendo os pés fazendo birra até conseguir, mas infelizmente não é assim.  Uma hora percebemos que o amor não age assim, queremos alguém que se importa com as suas lutas, alguém que torna tudo fácil, alguém que diminua a sua dor, um amor que se encaixa e que junta você a ser um. Tudo que eu queria é que ela fosse alguém que soubesse o que quer, quem quer e que queira agora! E que esse querer seja eu, por completo, que ande ao meu lado como seu centro de orgulho, que não importa se são seus pais, os seus colegas ou quem seja, ela vai dizer que foi o melhor que aconteceu na vida dela. Que não seja alguém que tenha medo de brilhar os olhos e me olhar apaixonadamente no meio de todo mundo. Queria saber fazer ela rir, mas rir s

Hoje começaram o dia me questionando sobre o amor, sobre o que ele é, e sobre o que eu sinto. Parece que estavam me fazendo pensar sobre o que eu realmente quero pra mim, sobre as minhas lembranças e sobre como estou hoje. Sabe, hoje duas perguntas me fizeram pensar sobre como me sinto e isso mudou as minhas perspectivas. Foram simples assim: Você sabe quando ficamos apenas querendo ficar do lado de alguém? Você sente uma agonia de ficar longe de certa pessoa? Perguntas obvias que eu poderia responder facilmente, alias, estou compromissado não é? Não é bem assim... Mas não foram as respostas que dei que me fizeram pensar, foi o que senti naquele momento. AINDA ESTOU APAIXONADO! Num breve instante, me peguei lembrando que nunca contei os passos até chegar a casa dela, sempre contei o tempo que faltava, a distancia nunca foi um problema, eu sempre quis chegar lá. Eu sei que é somente desse sorriso que eu preciso, e embora eu veja centenas de "ois" e "s

Você já não quer mais ouvir mais nada, eu sei. Pra que chorar se você esta no rio das suas lagrimas... O choro cada vez mais livremente preso as nossas lembranças, o coração atordoado de coisas que pareciam tão naturais e agora são elos sentimentais. Como pode você se machucar com a própria flor que você plantou no jardim? Tudo bem, eu entendo que as vezes as rosas não tem culpa alguma de você pega-la de mal jeito, alias, quem não olhou bem os espinhos dela? Pra ser sincero, mesmo assim não faz sentido. Você regar, ser o sol, tirar as pétalas que tiram a beleza da rosa e mesmo assim ela te dilacera sem nem mesmo perceber. Não pode ser assim. Você não ama a rosa por que ela agora é linda, ama porque ela foi uma semente que cresceu, e juntos vocês estão até ela se tornar perfeita. Preciso entender melhor isso, porque pelo jeito a situação a cada dia se torna mais infame.

Todos querem saber o que é o amor, quando ele nasce, como ele se desenvolve e o que é. Por mais difícil que possa ser descrever, nós temos um conceito, uma forma de explicar o que ele realmente pode ser. Poucos dias atrás essa duvida surgiu novamente na minha cabeça, o que é o amor?  Existe uma teoria que diz que o amor nasce junto com a gente. Engraçado que ele cresce, assim como nós, incondicional quando somos crianças e escorado em um amor paternal, cresce um pouco e se torna um pouco seletivo, um amor amigo. Interessante que com a juventude e a fase adulta ele se torna único, foca em um alguém e esquece do mundo.  E por mais que a gente fique tentando explicar o que é o amor, só realmente sabemos o que ele é quando estamos com essa pessoa unica.

Existem oportunidades que deveriam ser melhor trabalhadas. Existem perspectivas que nos confrontam e nós deveríamos ir em direção a elas. Existem momentos que estão a acontecer, mas nós deveríamos escolher eles. Tantas coisas existem e passam a deixar de existir, oportunidades, momentos ou perspectivas que deixamos de ver acontecer por não escolhermos, por deixarmos passar, por esperar a roda girar sozinha e parar em nós. Estamos sempre acomodados dentro de um circulo de monotonia invariável estática que nos leva sempre ao mesmo caminho, e o pior de tudo, somos completamente cúmplice dessa monotonia. Queremos ver as historias serem mudadas mas estamos sempre propensos a mesma definição de nossas historias. Não é hora de olhar pra traz e dizer que "não há pra que mudar","tudo sempre vai continuar o mesmo", é hora de colocar os pés no chão e caminhar, de ver que existe uma visão diferente atras das nuvens, que existe um sol atras das montanhas e que a sempr